quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ESTUDO HIDROLÓGICO A MONTE



A amenidade outonal deste ano tem poupado os comerciantes e a população da baixa, de sofrerem as agruras das inundações que se tornaram um hábito depois da intervenção Polis/Câmara.

O Outono tem sido benévolo mas o general Inverno poderá não ter as mesmas opiniões e descarregar as suas iras em água, para nosso desespero.

Os principais pressupostos da dezena de inundações sofridas nos últimos 3 anos e que culminaram na dos finais de Setembro do ano passado, estão todos de pé.

As intervenções nas ruas Cândido dos Reis e 5 de Outubro, ainda não foram postas à prova e terão apenas uma influência amenizadora, dadas as circunstâncias das suas envolvências.

A intervenção na ribeira das Ferreiras, a que nos referiremos num post seguinte, em conjunto com a exiguidade dos caneiros implantados pelo Polis, continuam a tirar o sono a quem vive e trabalha na baixa da cidade.

A crescente instantabilidade nas condições climáticas a que muito poucos dão atenção, vão provocar cada vez mais situações surpresa e de violência extrema, os seus resultados vão ser proporcionalmente dramáticos, porque todos sabem e falam mas não planeiam e agem em conformidade.

A intervenção Polis/Câmara, contrariando a força da realidade, as recomendações internacionais e as leis nacionais, foi feita sem que existisse ou se começasse por aí, pela elaboração do estudo da bacia hidrográfica do concelho.

Este erro crasso e consciente, admitido a quente pelo vice-presidente da edilidade, aquando das inundações de Setembro de 2008, nos ecrans de televisão e na presença de um técnico e professor da UALG, ainda não teve solução.

Apesar das promessas e da sua necessidade fundamental imposta por lei, foram pedidos orçamentos à UALG e os mesmos rejeitados.

Como de certeza a maioria absoluta não se vai explicar, teremos de esperar que o tempo (efeitos das condições climatéricas) lhes peça as mesmas explicações e, mais tarde, a população.


FORUM ALBUFEIRA

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