sexta-feira, 9 de abril de 2010

MIGUEL FREITAS ÀS VOLTAS COM OS NÚMEROS



Em vésperas de eleições internas, o versátil dirigente do dito partido socialista, desmultiplica-se em organização e influências, no sentido de manter a base de apoio do socratismo e de si próprio.

Dada a instabilidade política na base de um Governo minoritário e a que pode advir de correntes de desalinhamento no apoio a Alegre, ao qual Miguel Freitas já deu o aval público, e um surdo-mudo movimento com olhos postos no futuro de novos protagonistas, todo o cuidado é pouco na escolha das peças.

O desastre eleitoral autárquico, ainda fresco nas memórias, deixou marcas e novas ambições se levantam mas que não têm a coragem de pôr nada em causa. O socratismo ainda é o traço comum, que levam as hostes a supor ser também a sombra de protecção das aspirações do próximo biénio.

O Orçamento de Estado e o PEC não abalaram as estruturas, faltando controlar as bases e o elixir que lhes deve ser servido.

Consciente deste papel, que lhe cabe por inteiro, Miguel Freitas desdobra-se em textos mensageiros em variada imprensa, onde já debitou considerações sobre o PEC, que entende possível e necessário, feito com os olhos no futuro, não se assustou com a exiguidade das verbas do PIDDAC e ainda lhe acoplou a propaganda das verbas das outras obras estruturantes que não arrancaram e, não satisfeito com o que já pintou no quadro da ficção, provavelmente porque também não lhe é estranho o descontentamento popular e das bases partidárias, centrou-se no labor inédito de mandar compilar o somatório das vantagens e verbas que vêm para o Algarve.

A região vai estar atenta ao que daqui vai sair, se alguma vez a ideia for além de uma ideia e ainda que ninguém lhe veja razão e proveito na alteração da realidade. Vamos a ver até onde pode chegar este tipo de expediente político, que nem virgulas consegue mudar.

Como o poder, tal como a economia, se conserva com propositadas doses de verborreia, quase sempre para sustentar as intenções e a generalidade dos seus fracassos, Miguel Freitas socorre-se desta forma alegórica, para esconder o eloquente rol de fracassos políticos, económicos, financeiros e sociais, conseguidos para a região. No fundo, dirigentes e deputados regionais, são letra morta.

Infelizmente para os algarvios e subjectivamente para Miguel Freitas, o que sobressai deste folclore, é que os números correm contra a região, com apelo e com agravo.

Luis Alexandre

2 comentários:

Anónimo disse...

Querem matar Socrates mas não vai ser fácil porque a corrupção não mata nem estraga a pele, se matasse metade do país estava morto ou cheio psoríase. O Socrates vai chegar para o novo enfant e quando for embora vai ter um lugar de valor mundial.

Manél Rufia disse...

Forum Albufeira,deveria ser um forum sobre Albufeira.Não é, mas,deveria ser.O ser Albufeirense,deveria ser alguma coisa,mas não o é.O que é ser Albufeirense, deveria ser o debate,a conversa o assunto,mas não o é,porquê?
NÃO INTERESSA,É COMPLICADO DÁ TRABALHO PENSAR ALBUFEIRA.
Continuar assim será o nosso fim.
Temos o dever de fazer da nossa cidade,uma cidade de cidadãos,com direitos e deveres.Mas cidadãs de pleo direito.Com voto na matéria.Matéria ,que é a nossa vida,a nossa maneira de estar a nossa cultura.Somos,agora,um povo aculturado.Assim sendo sem futuro.
Já repararam que tudo o que abre em Albufeira(bares,restaurantes,comércio e afins)é tudo igual,tudo já visto.Barulho,alcool e confusão.O turismo de futuro,disto nada terá.Logo,o futuro de Albufeira estará em perigo.Quem nos safará?A não sermos nós,Albufeirenses ,ninguem.
A luta,é,e será sempre nossa.Nós (Albufeirenses)estaremos sempre AQUI,dê por onde der,aconteça o aque acontecer,independentemente de ser o PS o PSD ou qualquer outra força politica,a mandar na nossa terra.ACORDEM,meu povo.