segunda-feira, 31 de maio de 2010

A EMINÊNCIA PARDA


as intenções dos oferecidos a candidatos mexem-se em ambientes nebulosos


A causa pública, tantas vezes repetido face à cegueira dos eleitos que acabam por gerar desconforto nas populações, é um serviço bem remunerado que deveria apontar para a satisfação das necessidades básicas e estruturais dos concelhos.

Fazem-se eleger atrás das influências e mordomias dos partidos, escudados em financiadores privados que não dão de barato, disparam promessas em todas as direcções, muitas vezes alguém lhes escreve os discursos mas são as pessoas ideais para ultrapassarem as condicionantes da conjuntura local.

O tema, a forma e a soberba que está subjacente na última escrita deslustrada de Desidério Silva no “CM”, mostra bem o nível de deslumbramento que primordiou a condução autárquica dos últimos 9 anos.

Depois da enunciação das reivindicações de anos dos algarvios, onde o seu partido e o do Governo têm tropeçado e engasgado em eleições sucessivas e sem soluções à vista, esta revisitação representa o homem em bicos de pés para as próximas listas eleitorais, dado que o seu populismo está em fim de carreira e se acha merecedor de promoção, tal como outros inatos do silêncio no passado.

Como todos os partidos têm aquela quota de inclusão dos serviçais locais e regionais, não sabemos antecipadamente o grau de descida dos valores dos deputados que fazem falta para as obediências futuras. Contudo, o actual líder do PSD, Passos Coelho, tem muitos agradecimentos para distribuir e não é suficientemente forte para pensar pela sua própria cabeça.

Desidério Silva, como seu discípulo, como havia sido frustradamente antes de Meneses, escreveu para se relembrarem daquilo que ele fez pelas suas eleições para a presidência do PSD e, também, dos feitos alcançados no concelho de Albufeira, onde reinou sobre as misérias do PS, não sendo por aqui que o PSD nacional não logrou o poder.

No artigo, até salienta o papel de carpideira em reuniões com o poder central, onde pelos vistos ninguém lhe ligou, apelando à intervenção do Governo nas tais reivindicações centrais do Algarve, que ele jamais esquecerá e está pronto a continuar a chorar por elas num patamar de reforma superior, se a falta de bom senso continuar a presidir nas escolhas.

A política à moda de Albufeira é assim, leviana, interesseira, onde o trabalho desenvolvido sentado em cima de muitos milhões, mas mesmo muito milhões, que deveriam ser rigorosamente geridos na direcção das populações, são malbaratados sem qualquer fiscalização dos órgãos que o deveriam fazer, uns por ignorância e controlo de maioria e, outros, os nacionais, que se ficam por reconhecer Albufeira como um bom local de férias onde não se devem procurar chatices.

E a vida continua, os sonhos ganham asas com o candidato que se oferece para deputado, a esforçar-se na construção de carteira… de representações, não fugindo às regras.


FORUM ALBUFEIRA

2 comentários:

Anónimo disse...

Cumprimentos a todos

Com este tipo lá na assembleia andavamos para a frente dava trabalho ás relojoarias, fabricas dos brindes,Carlos Castro, adjuntos e sei lá mais quê.. e ainda trazia outro polis para Albufeira.Deixem lá ele entrar e Portugal não para!!!!!!

carlos

Anónimo disse...

Já lá estão tantos ignorantes e trapalhões... mais um não fará grande diferença.