quarta-feira, 19 de maio de 2010

UM PRESIDENTE FORA DO TEMPO


Ruas de  Albufeira

O concelho de Albufeira, na sua própria linha e na linha do país, enfrenta uma crise de raízes bicéfalas e de consequências cruzadas.

Já o escrevemos e repetimos, Albufeira cresceu demasiado e de forma desordenada, provocando uma clivagem entre a zona histórica, abandonada e descaracterizada e o vasto dormitório turístico amontoado que se não fossem os vários serviços públicos espalhados e a coragem dos comerciantes, não teria qualquer vida.

A prova destas afirmações está na perda de qualidade da zona das Areias de S. João e da Av. Sá Carneiro. Aquela que provocou pela novidade, mais uma onda especuladora no imobiliário, é hoje uma sombra do passado e uma prova da perfídia política que tem gerido o concelhonos últimos 30 anos.

A estruturação degradada que existe nesta área é quase a mesma da sua criação. Tudo o que foi prometido para a sua requalificação e manutenção da qualidade da vida social e comercial, continua no saco roto das promessas. Desidério Silva tem mais 3 anos, porque para este não está previsto nada, nem tapar os muitos buracos da calçada, para levar no bolso mais outra façanha.

O concelho, que vem registando quebra sistemática de fluxos financeiros, no investimento privado, na ocupação turística e que ostenta a mais elevada taxa de desemprego da região algarvia, não demove o governo autárquico da sua indiferença, que longe de se preocupar com o assunto, ainda persegue os empresários, tendo levado a cabo uma grande operação da polícia municipal a medir as ocupações de via nos meses mortos, quando a maioria requer as licenças a partir de Abril. Muitas são as contra-ordenações dirigidas a empresários, quando os números publicados pela AHETA sobre ocupação até Abril, vêm em decrescendo.

Este executivo camarário só vê a saúde dos seus cofres, provavelmente preocupado com os custos das derrapagens das obras que promove e não batem certo com as estimativas da sua responsabilidade, acabando por desprezar friamente a desestabilização instalada no tecido económico, a braços com falta de liquidez.

Caso a Câmara leve por diante a consumação das contra-ordenações já distribuídas, está a pregar mais um prego a favor da sua política persistente contra os interesses do comércio e restauração, que não deixará de fazer as suas leituras.

Não queiram levar a população por tola todo o tempo!


FORUM ALBUFEIRA

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque a população deste país não é tola, pode e deve exercer os seus direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
Não posse deixar de divulgar a iniciativa de um grupo de cidadãos portugueses que criaram um Manifesto contra o aumento de impostos em Portugal. Foi criada uma Petição Pública a apresentar ao Presidente da Assembleia da República. O Manifesto é uma forma de combate ao sentimento de impotência da maioria face às recentes decisões da nossa classe política que, mais uma vez, oneram os trabalhadores e os pensionistas como se fossem estes os responsáveis pela crise que, ao mesmo tempo, nos querem fazer acreditar que os apanhou de surpresa.

Quem quiser conhecer o Manifesto e aderir à Petição Pública pode contactar directamente o movimento "Cidadania pró-activa".
OBS.: Não está associado a qualquer partido político

Movimento Nacional supra-partidário

CIDADANIA PRÓ-ACTIVA

www.cidadaniaproactiva.org

http://www.facebook.com/home.php?#!/group.php?gid=126152670730545&ref=mf

E-mail: cidadaniaproactiva@gmail.com

Em Albufeira muitos já também subscreveram a Petição