quinta-feira, 3 de junho de 2010

CRÓNICAS DO ZÉ DE FORA



Rivalidades e misérias de mãos dadas


O ano de 2013 está para lá de longe, vão haver as novas eleições para a Câmara e as maltas do PSD e do PS já estão a salivar. A gamela tem recheio a montes.

Os nossos informadores, que são infiltrados e nos pedem dinheiro pelas informações que não somos capazes de pagar, mesmo assim, a crédito, vão dando as últimas das arranhadelas e amuos, que a fase dos socos e pontapés ainda vem longe.

Correm os preliminares das primárias das primárias e tudo se passa entre paredes. Por isso a populaça não sabe que eles se estão cagando para aquela merda das siglas terem lá escrito que são social-democratas e socialistas, que o que faz falta é fazer peito e ir dando nas vistas.

O PSD, com a saída de Desidério para cuidar da fortuna, tem pelo menos 200 candidatos para o lugar e nem o respeito pelos doutores e engenheiros escapa ao engalfinhar. Os almoços e jantares das conspirações vão ajudar a combater a crise do sector o que é de louvar no PSD.

Segundo apurámos, dos 200 elegíveis, Desidério tem um preferido, dos tempos dos zés-ninguéns, o que lançou uma onda de invejas dos que estão em pontos mais altos da carreira.

Mas os nossos informadores saltaram com outra informação, de que ser adjunto está mais próximo do lugar e que não há nenhuma luta de adjuntos, porque estão juntos.

Conclusão: a bagunça vai alta que não se distinguem as oposições das posições.

Nos vizinhos e amigos, as expectativas são altíssimas. Entraram de novo os velhos mandantes, que não são novos em habilidades políticas porque têm velhas aspirações a novos lugares que as velhas eleições lhes negaram. Eles não desistem, porque são novos ainda e depois há aquela velha porra das reformas vitalícias, dos ordenados e do valor das assinaturas.

O Freitas chefão, depois de depenar o franganote, que nunca se sentiu enganado, avança com a velha trupe naquela do povo estar entorpecido e não lhes conhecer as caras e as obras. Se vocês pensam que é ganza, não é ganza não, é estar dentro das coisas porque as dificuldades do povo de Albufeira não lhes sai da cabeça. Como o Desidério e companhia.

Daqui para a frente, a festa promete.


Zé de Fora


PS e PSD (para não haver descriminações):

O novelo de crise de Albufeira foi resolvido com a novela sobre Albufeira. O mercado interno só sonha com Albufeira, vão cair-nos em cima em dois meses (gastam 59 euros em média) e o resto do buraco quem resolve? Onde estão aqueles que gastam 200 euros em média?

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