As gaivotas não deixam Albufeira dormir
Quando constatamos uma administração camarária de uma capital do turismo detentora de um autêntico exército de funcionários e que tem de contratar uma empresa para tapar um buraco da calçada, não nos podemos admirar que não consiga, há já vários anos, resolver a situação dos pombos, dos cães e das gaivotas.
Após o falecimento do cidadão João Papão, o seu pombal ficou órfão e votado ao abandono e à fome, onde a nossa autarquia nada fez até hoje. Os cães abandonados e alguns deles com doenças que vagueiam pela rua, a nossa autarquia até hoje nada fez. Após a extinção da estrumeira municipal na Orada, as gaivotas famintas viraram-se para o centro da cidade à procura de algum alimento.
Estes passarocos além de descarregarem umas “morteiradas” nas carecas dos turistas, ainda infernizam a cidade com uma barulheira matinal, onde às 6 horas da manhã já não deixam ninguém dormir.
O presidente da Câmara quando se desloca à Galiza a à Andaluzia, tem-se esquecido de incluir estas três atracções turísticas na sua bagagem de promoção. Não podemos andar a enganar os turistas a vender gato por lebre.
Vasco Barreto
Albufeira
Nota:
Começa a ser tempo dos cidadãos por Albufeira processarem judicialmente a administração camarária por perturbação do sossego nocturno como está previsto na lei.
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