"Que os ricos paguem a crise e não o povo", gritaram os manifestantes, exibindo cartazes com mensagens contra a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), organizações que concederam um empréstimo de resgate à Grécia em troca de políticas de austeridade impostas por estes mesmos vampiros.
Milhares de pessoas, desfilaram pelas ruas do centro da capital grega, gritando palavras de ordem como: "Povo, não baixes a cabeça e não te deixes vencer".
A greve geral, a segunda este ano, foi convocada pela Confederação dos Trabalhadores da Grécia e o Sindicato dos Funcionários Civis para protestar contra o novo plano de austeridade do governo que quer poupar 76.000 milhões de euros até 2015 à custa dos mesmos de sempre, os trabalhadores.
"Não permitiremos que nos roubem o nosso trabalho, o pão das nossas casas e que reduzam o pessoal nas empresas", afirmava um trabalhador da empresa ferroviária, uma das que vão sofrer cortes de pessoal, provocando ainda mais despedimentos além do roubo nos salários e pensões
A greve está teve uma grande adesão em diversos serviços, desde das escolas encerradas, transportes paralisados quase na totalidade, hospitais que só atendem urgências.
Esta nova greve geral vem numa altura em que se propala notícias de que o governo serventuário grego se prepara para pedir novo empréstimo.
Lá como cá: Não Pagamos! FMI para a rua!
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