terça-feira, 10 de maio de 2011

política à moda de albufeira

Num intervalo do ressonar profundo, o PS local fez uma invectiva política, recorrendo aos jornais (poucos) que lhe dão guarida, para anunciar o que o FORUM ALBUFEIRA vem desmontando, o elevado endividamento da autarquia e as suas razões.

Apesar das sucessivas derrotas políticas acumuladas em proporção do desprezo da população, o PS não tem emenda. Os factos políticos ou lhes passam ao lado (as obras de valores exagerados e as derrapagens de outras tantas) ou têm o seu silêncio cúmplice (caso da urbanização das Texugueiras e os traços obscuros da Marina e do Cerro Bem Parece).

Como partido burguês e diletante, que se foi afastando irremediavelmente dos problemas da população, o PS não consegue recrutar quadros, vive da mistura do saloismo local carreirista e dos chico-espertos que já passaram pelo poder e do qual foram destronados.

Confinando-se à exiguidade de um vereador, representado por diferentes figuras sem apetência ou mesmo capacidade e cinco membros na assembleia municipal, a “troika” dirigente do PS, cuja filosofia não desalinha do estilo nacional burguês do partido, não intervém na vida próxima dos munícipes e deixa-os à sorte dos acumulados problemas.

O mesmo PS que publicamente não existe junto da população, leva adiantada a sua preocupação sobre as próximas eleições autárquicas, considerando adquiridas as próximas eleições para a concelhia. Mexido e remexido, no PS tudo se concerta para o objectivo do poder.

Com o inevitável apoio do chefe distrital, o mesmo que mandou o messias David Martins para morrer sem culpa, está já alinhavada a candidatura do perdedor Fernando Anastácio seguido de aves ambiciosas que têm pesadelos e amuam pelo pode. É o regresso do grande responsável por duas derrotas consecutivas. O PS tem os olhos nas eleições, não se preocupa com os problemas do concelho e apenas fala deles avulso e sem mais empenhamento. O costume de um partido que vive de mentiras e para os interesses que consegue arrastar.

As lições do passado não lhes entram na cabeça. Dão cobertura ao poder absoluto e oportunista, esperando que este caia de podre, a exemplo do que lhes aconteceu.

Sobre a gravidade dos problemas do concelho para além do excessivo endividamento, que advêm das políticas locais e das nacionais pela mão do Governo da sua cor, nem uma palavra.

O PSD está no estertor e o PS local partilha as dores. Cumplicidades que em 2013 poderão ter respostas.

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