quinta-feira, 2 de junho de 2011

Crónicas de Vasco Barreto


Volvidos 47 anos de actividade turistica em Albufeira o musical dos bares continua à flôr da pele.




Foi a vida nocturna que lançou Albufeira no contexto turístico mundial. Se não fossem os bares ainda hoje andavam à rodinha de pé. Se têm casas com piscinas aos bares o devem. Se andam de Mercedes aos bares o devem. As famílias que antigamente classificavam as discotecas de casas de putas têm hoje as filhas como maiores clientes. Impõe-se um pouco de mais respeito pelos bares. O sossego da noite torna-se complicado quando há milhares de pessoas na rua até altas horas. Quem paga são os bares. Os bares são pau para toda a obra. Se há bares que incomodam quem está a dormir esses mesmos devem ser fiscalizados. A lei é clara mas a solução complexa.

Há poucos anos atrás indiquei à Câmara Municipal de que se encontra a solução com guarda-ventos mas ninguém quis saber. É uma solução simples, barata e eficaz. Se impuserem limites musicais com medidores electrónicos muitos dos bares vão fechar as portas e lá se vai o suporte turístico-económico da cidade. É do interesse público que não tomem decisões precipitadas sobre assuntos que conhecem mal.

Vasco Barreto

Albufeira.

9 comentários:

Anónimo disse...

Certíssimo!
É de admirar o Luís Alexandre publicar isto porque vai contra tudo o que defende há anos.
Sem noite Albufeira enterra-se. As libras não passam cá férias para ir para a praia. Muitos estão cá 15 dias e nem põem lá os pés. Dormem de dia e passam as noites nos bares e restaurantes a gastar dinheiro.
Controlar o ruído nos bares, sossega 1/2 dúzia e acaba com milhares de postos de trabalho.
Queixam-se da sazonalidade mas quando a época alta chega querem descansar as orelhas da pasmaceira da época baixa.

Anónimo disse...

Já agora porque não subscrever uma petição à futura Assembleia da República para que esta legisle no sentido de suspender a aplicação do Regulamento Geral do Ruído para o concelho de Albufeira (à semelhança dos toiros de morte em Barrancos)?
Até se poderia ir mais longe, isto é, simultaneamente exigir-se-ia que os queixosos do ruído (residentes ou não) fossem obrigados a ausentarem-se do concelho durante a época alta.
Desta forma os bares e quejandos estariam livres para fazerem o barulho que entendessem sem limitações, o que iria contribuir para a criação de milhares e milhares de postos de trabalho.
Assim como está, é que é uma chatice para os proprietários desses antros que não podem trabalhar à vontade e engordarem ainda mais as suas contas bancárias. E como eles trabalham !
Ficam tão desgastadods que no final da época até se atropelam para ir gozar férias para destinos paradisíacos, à conta dos otários e, muitas vezes, da tal juventude rasca ou à rasca que consideram o expoente máximo da diversão uma bebedeira monumental.

Anónimo disse...

este fala no que lhe interessa é dono de bar e o barulho nunca lhe arrancou uma palavra. os gajos dos bares enchem a mula, vendem alccol, fecham os olhos á droga e vai tudo em frente ou outros que aguentem e quem anda de mercedes ???? as pessoas mais simples que nasceram e vivem cá ou os patos bravos dos bares e até empregados ???? vai te catar mohhh

Anónimo disse...

Com uma população tão estupida como eé que não haviamos de ter uma assembleia e um presidente iguais?
VIVA O RUIDO!!!!!!
MORTE A QUEN NÂO APOIAR!!!!!
VIVA AS BEBEDEIRAS!!!!
VIVA A DROGA!!!!
VIVA A PROSTTUIÇÂO!!!!

fizeram de albufeira um caixote de lixo, merda na praia e merda em terra.

O remexido de Albufeira

Jorge disse...

Esta "crónica" do Vasco Barreto é do melhor que tenho lido acerca do ruído. Há que regulamentar, de facto, e fiscalizar, mas nunca esquecendo que a diversão nocturna é que traz clientes à hotelaria Albufeirense e dá um empurrão à economia da região, criando na época alta milhares de empregos. Se os empresários têm Mercedes ou vão de férias é irrelevante.
Quem reclama dos bares e discotecas, provavelmente até vive à sua sombra na época alta e na baixa recebe subsidio de desemprego ou de inserção, porque não lhe agrada trabalhar noutros ramos que façam calos e obriguem a vergar a mola...
Feitas as contas às pessoas que se sentem afectadas pelo ruído, facilmente se conclui que não são muitas e para agradar a estas poucas podem estar a prejudicar-se milhares de familias cujo sustento está no emprego gerado pela indústria do ruído.

Anónimo disse...

O barulho não é proibido, em face dos regulamentos: pode fazer-se, para quem estiver interessado em levar com ele, em recinto FECHADO e INSONORIZADO.

O ruído no exterior, é assunto para vigilância policial.

Exigir o cumprimento destes dois pontos, permitirá fazer a diferença entre uma estância turística e o Far-West.

O dinheiro, na actividade turística, depende da sua qualidade de oferta (ex: Madeira, Linha) e não de uma manada de bêbados.

Antonio disse...

À
Câmara Municipal de Albufeira,

ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (delegação de Albufeira), vem, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 118º do Código de Procedimento Administrativo, e face ao Projecto de Alteração do Regulamento dos Horários de Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais do Município de Albufeira, publicado pelo Aviso n.º 9050/2001 na 2ª série do Diário da República n.º 74, de 14 de Abril, apresentar as suas sugestões nos termos e fundamentos seguintes:
- Perante a grave crise financeira que o nosso país atravessa, o turismo em Albufeira é praticamente a única fonte de rendimento dos residentes do concelho. Nesse contexto importa pois definir bem as regras e modos de funcionamento dos estabelecimentos de animação nocturna, pois só assim poderemos satisfazer plenamente os nossos clientes e visitantes daquele que é, nacional e internacionalmente, com especial ênfase no Reino Unido e Espanha, reconhecido como o concelho com melhor animação turística nocturna do país.
- A Animação turística nocturna é sobretudo conseguida através do eixo de ligação do interior dos estabelecimentos com o seu exterior (as esplanadas). A restrição exagerada do som no exterior dos estabelecimentos é deveras prejudicial ao funcionamento dos mesmos, especialmente no período que antecede as 00:00 horas. Tal restrição afectará, em particular, as zonas do Centro de Albufeira e Eixo Montechoro – Oura onde, em diversos locais e entre os meses de Abril e Outubro, existe animação nocturna de rua promovida quer pelos estabelecimentos comerciais quer pela própria Câmara Municipal de Albufeira donde, é essencial que tal situação seja devidamente acautelada e assegurada.
- Assim, e não obstante o ónus que tal acarreta, poderá esta delegação da ACRAL concordar com a imposição do sistema de monitorização do ruído através de limitadores/compressores com sonómetros integradores incluídos e disponibilização dos respectivos registos de leituras à CMA, contido na Proposta de Alteração do Regulamento em apreço, mas sugere que disponibilização seja realizada numa base quinzenal e não semanal e que a recolha seja efectuada pelos serviços dessa edilidade.
- E ainda assim, deverão os campos sonoros de referência ser fixados só após audição dos interessados e deverão ter em consideração que a maioria dos estabelecimentos têm esplanadas e que estas têm que produzir algum tipo de animação, seja música ao vivo, música ambiente ou algum tipo de música de dança provinda do interior do estabelecimento.
- Acresce que, o contraste entre o clima do Algarve, quente ameno, e o clima donde provêem a maioria dos nossos visitantes, representa a nossa grande vantagem e a razão destes se afastarem do seu país de origem para fazer as suas férias.
- Conscientes de tais factos, sugere-se a essa edilidade, para efeitos da fixação dos campos sonoros, que seja conferida aos proprietários ou exploradores dos estabelecimentos comerciais sitos nas zonas predefinidas a possibilidade de optarem por laborar com janelas e portas abertas, só com portas abertas ou com portas e janelas fechadas no período pós as 00:00 horas.

Antonio disse...

- Caso venha a ocorrer algum tipo de conflito de interesses entre a laboração dos estabelecimentos comerciais e o direito ao descanso de residentes e turistas, comprovado através da realização de estudos acústicos, deverão os responsáveis dos primeiros promover junto dos segundos, ou seus representantes, tentativas de conciliação, nomeadamente propondo soluções que passam pela colocação de janelas bem isoladas acusticamente (vidros duplos e caixilharia adequada) nas fachadas dos imóveis de ambas as partes e diminuição do campo sonoro interior do estabelecimento.
- Caso a sugestão supra exposta venha a ser aceite, não poderá deixar-se de contemplar, como requisito legal para a apresentação da queixa, a obrigação do queixoso ter as portas e janelas da casa ou quarto por si habitado devidamente encerradas e alertar de tal requisito as autoridades com poderes fiscalizadores.
Os empresários dos estabelecimentos de animação nocturnos, bem como os seus funcionários, são maioritariamente pessoas da terra que aqui habitam com as suas famílias. São pessoas de bem que, ao criar centenas de postos de trabalho, ao deixar parte dos seus impostos em Albufeira e ao pagar, entre outras mais, taxas pela ocupação da via pública e pela publicidade, devem como tal ser reconhecidas e apoiadas por parte das autoridades, especialmente em alturas difíceis como esta que estamos a viver. Todos estes interesses têm que ser sustentáveis e contemplados nas leis do país e regulamentos municipais, sem soluções unilaterais.
Pelo exposto, reiteramos que, sem animação nocturna promovida pelos empresários e pela CMA não existe turismo em Albufeira e requeremos a essa edilidade que tome em consideração as propostas ora apresentadas e que as entenda como construtivas e indispensáveis ao bom funcionamento deste ramo do nosso turismo.

Albufeira 27 de Maio de 2011


Pela delegação de Albufeira da ACRAL
ceopti

Anónimo disse...

albufeira esta entregue a ciganos , a empresários corruptos ,a turismo de sexo ,e a bêbados britânicos,e as famílias que moram cá tem de levar com isto tudo queremos descansar e não consigamos por causa do baralho dos bares .obrigado