domingo, 21 de agosto de 2011

A caridade de um Cardeal... à "Troika"...




J
á aqui referimos nestas páginas as posições da igreja católica pela voz do seu máximo representante em Portugal, José Policarpo onde afirmava preto no branco que os portugueses tinham de aceitar como “desígnio nacional” os ditames da Tróica.

Mas como o povo trabalhador português, onde se incluem muitas das suas ovelhas tresmalhadas, tem resistido contra estas medidas cada vez mais reaccionárias e fascistas, o senhor dom, vem novamente à carga contra os “grupos de classe” que fazem as reivindicações contra as medidas sem pensar que ointeresse nacional esteja acima dos interesses individuais”…ele mesmo diz que não gosta…é um fartar!

O que ele não gosta já sabemos, quando as pessoas pensam pela sua própria cabeça, não aceitando o papel desta igreja, cada vez mais subserviente ao poder instituído (interessante analogia que se pode fazer com os tempos do fascismo…esta atitude!).

José Policarpo e a sua igreja quer que “a caridade” seja “o grande desafio”…ou seja paguemos sem bufar as dívidas que nos foram impostas pelo grande capital…sejamos “generosos” e mais “esperançosos”…é um fartar e um fardo muito católico!

Esta atitude deste senhor demonstra o desespero em que a classe dominante se encontra, milhões de trabalhadores por este mundo fora lutam cada dia que passa com maior determinação contra este sistema capitalista…e esta situação não é nada muito católica, nem esperançosa!

A resposta a este representante da submissão do nosso país à Tróica, só pode ser uma: organizemos, organizemos, sem dúvidas nenhumas, cada vez mais, em torno de organizações sindicais e políticas que estejam dispostas a dizer não aos ditames fascistas do grande capital. Mostremos que a esperança por um mundo melhor está do lado de quem é explorado e não dos exploradores. E, claro, demonstremos que nenhuma benevolência da nossa parte poderá existir quanto a certos tipos grupais onde se inclui o dom José Policarpo!

RM

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