terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estamos mal de Saúde…



Longe vão os tempos em que Desidério Silva colocou como fasquia para a sua primeira eleição, a construção de um hospital no eixo Albufeira/Silves.

Passados dez anos, não só o PSD deixou cair a proposta, como os cuidados de Saúde entraram em colapso no concelho.

Há dois anos, já a delegação sul do Sindicato dos enfermeiros tinha posto o dedo nas feridas da falta de profissionais para a escalada da procura, com sobrecarga horária sobre os efectivos e as consequências negativas que daí podiam advir.

A linha de “heroísmo” agora seguida pelo executivo camarário sobre segurança afectada aos movimentos de população, não tem paralelo na área dos cuidados médicos e de enfermagem. Se a segurança trouxe o ministro em “show-off” a Albufeira, o agravamento das condições de atendimento da população não incomodam o deixa andar do executivo, o qual domina todos os dados e queixas.

Na última maioria absoluta alcançada em 2009 e com os problemas em crescendo, o PSD colocava no centro da sua reformulada visão para o concelho, a proximidade da inauguração de um hospital privado, que abriu sem as condições mínimas exigidas e fechou ao virar da esquina, como ainda tinha outro na manga para os lados das Ferreiras…

Em contraponto com os direitos constitucionais de Saúde Pública em deficit acentuado e perigoso, o PSD preparou um dossier de interesses privados que só muito tarde perceberam a perda de influência do concelho turístico nos mercados externos, portadores de seguros e mais-valias nos bolsos e que o aumento da procura pelo mercado nacional não basta para a sua visão de lucro… sobre a Saúde.

Nesta montagem política liberal, o executivo PSD agiu em consonância com a estratégia do P”S” instalada na Direcção Regional de Saúde. Ambos os partidos são responsáveis pela gravidade da situação a que chegámos no concelho, em que mais de metade dos cidadãos não têm medico de família e nem rendimentos para procurar as encarecidas soluções privadas.

Há muito que o título de “Capital do Turismo” se resume ao excesso da oferta de camas, cujo crescimento não teve o necessário sustento em infra-estruturas e qualidade de serviços.

Os efeitos perversos das más políticas e do desordenamento seguidos pelos sucessivos executivos camarários de P”S” e PSD, mais virados para elevadores, escadas rolantes e especulação, revelam-se agora nas mais variadas frentes da vida social e económica.

E tememos que as políticas recessivas do Governo PSD/CDS, apoiado pelo P”S”, estendam as perversidades para lá da insegurança e da Saúde…

Luis Alexandre

1 comentário:

Anónimo disse...

De facto, o Presidente da Camara vive de show -off. Parece uma barata tonta que não sabe o que anda a fazer. Vai a inaugurações de estabelecimentos que não estão legais,fez de tudo para ser deputado o partido não quis saber dele por estar envolvido em processos crimes que devem estar a rebentar na praça publica. Não pagam aquilo que devem mas há dinheiro para estoira em fogo de artificio no dia da cidade que foi uma pouca vergonha. Emprega amigos dos filos e seus em locais que nem ao diabo lembra, efim é um lembe botas que quanto sair do poder não vale um peito de um gato. É UM HOMEM COM GRANDES PÈS DE BARRO QUE BREVEMNTE ESTARÃO PRESTES A PARTIR:
AO SENHOR LUIS ALEXANDRE SUGIRO QUE VERIFIQUE ESTAS DICAS

O VIGILQANTE