terça-feira, 8 de novembro de 2011

A iniquidade da agenda do Partido "Socialista"




Na semana que ontem terminou, dois momentos marcaram o sentido da agenda política do P”S” para os próximos tempos.

Discursando num plenário de militantes do seu partido, António José Seguro afirmou que a abstenção do P”S” face ao Orçamento de Estado para 2012, vai ser “uma abstenção violenta, mas construtiva”.

Ora, numa mesma frase utilizar as expressões “violenta” e “construtiva” é algo contraditório. Violenta significa romper, destruir algo para, eventualmente, construir qualquer coisa diferente. Donde, construtiva e violenta significar algo de contraditório e dialecticamente impossível de acontecer.

Falemos agora do 2º momento da agenda política do P”S”. Arregimentando um conjunto de “insuspeitas personalidades” (que vão de António Barroso a Helena Roseta, passando pelo “pai” da Constituição Jorge Miranda que esteve até há bem pouco tempo calado sobre a suspensão da Constituição e a demissão das suas funções do Tribunal Constitucional), lançam uma Petição Pública “em defesa da democracia, da equidade e dos serviços públicos”.

Os signatários desta petição iniciam o texto da mesma reconhecendo “a necessidade de medidas de austeridade”, mas considerando que as que estão previstas adoptar pelo OE 2012 são “medidas…excessivas e iníquas”!

Agora compreendemos melhor o que será a “abstenção violenta, mas construtiva” que o P”S” diz ir levar a cabo! Isto é, concorda com o autêntico roubo que este governo do PSD/CDS-PP leva a cabo sobre os trabalhadores da Função Pública, sobre os pensionistas e o povo em geral, mas pede que esse roubo não seja praticado de forma tão descarada. No fundo, o que se “exige” é que batam…mas devagarinho!

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