sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Timor Lorosae: 20 anos depois do massacre



A 12 de Novembro de 1991, o mundo assistiu a um dos mais atrozes massacres de sempre. Assistiu, porque durante decénios estas imagens semelhantes passaram despercebidas dos órgãos de informação.

O exército fascista indonésio avançou e disparou sobre mais de dois mil manifestantes que homenageavam o jovem estudante Sebastião Gomes, morto pela repressão, (dos muitos assassinados) no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Deste ataque cobarde e bárbaro resultaram 74 mortos mas, nos dias seguintes, mais 127 timorenses foram literalmente "caçados" pelo exército de ocupação indonésio, exercito, esse que mantinha sobre repressão violenta e mortal os povos de Timor, desde 1975, e ao mesmo tempo combatia a valorosa guerrilha na selva de Timor Leste. A maior parte dos corpos continua em parte incerta.

Longe de Timor mas perto da causa, os jornalistas Adelino Gomes, Hernâni Carvalho, Rui Marques e Rui Martins acompanharam ao minuto as primeiras imagens da tragédia filmadas por Max Stahl, o jornalista que divulgou ao mundo o massacre de Santa Cruz.

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