quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

OE 2012:ou o povo se subleva ou é escravizado




O orçamento de Estado para 2012 que hoje foi aprovado na Assembleia da República, com os esperados votos a favor dos partidos que sustentam o governo - PSD e CDS - e a "abstenção violenta" do P"S", consagra a política vende-pátrias e traidora que este governo persiste em prosseguir ao serviço da tróica germano-imperialista.

Este orçamento é mais um acto hostil, enquadrado na autêntica declaração de guerra que este governo fez, desde que tomou posse, à classe operária, aos trabalhadores e ao povo português.

Desde a consagração do trabalho forçado e escravo, resultante da imposição de mais meia hora de trabalho diário e do corte de 4 feriados nacionais, que no seu conjunto representam 20 a 22 dias de trabalho não renumerado, a favor do patronato e do estado burguês, até ao roubo do subsídio de férias e de natal aos trabalhadores da função pública e pensionistas, todas as medidas impostas pelos grandes grupos financeiros e bancários, a mando da Srª Merkel e da sua marioneta Sarkozy, visam obrigar os trabalhadores e o povo português a pagar uma dívida que não contraíram, nem foi contraída para seu benefício.

Tal como se afirma no "Balanço Político da Greve Geral de 24 de Novembro"..., "a greve geral de 24 de Novembro de 2011 conferiu ao povo português uma legitimidade sociológica revolucionária que destruiu a pretendida legitimidade eleitoral do governo Coelho/Portas e da política de terror e de latrocínio que tem vindo a aplicar contra o povo". Foram três milhões de trabalhadores em greve a corporizar uma luta clara contra as medidas terroristas que este governo está a querer impor.

A classe operária, os trabalhadores e o povo português estão, pois, perante uma de duas opções:

  • ou ajoelham perante este ataque, aceitam o trabalho forçado a que a burguesia e o grande capital os quer sujeitar, aceitam o roubo dos seus subsídios de férias e de natal, aceitam o assalto aos seus já magros rendimentos que se fará através das medidas que  impõem cortes nas prestações sociais, nos aumentos dramáticos de bens e serviços por virtude do aumento das taxas inferiores e médias do IVA para a taxa superior, pelo aumento das taxas de saúde e a dificultação do acesso à educação, e os despedimentos em massa que resultarão das privatizações, a preço de saldo, de empresas e serviços estratégicos;

  • ou bem que, respaldados na legitimidade sociológica revolucionária que lhes foi conferida pela Greve Geral de 24 de Novembro, prosseguem e aprofundam as suas lutas contra o pagamento desta dívida que não é sua, pelo derrube deste governo ao serviço da tróica germano-imperialista, pela expulsão do FMI e restante tróica do nosso país, impondo um Governo de Esquerda Democrático Patriótico!

Lutar é a ÚNICA ALTERNATIVA!

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