segunda-feira, 23 de abril de 2012


Como se mata um jornal por ambição deslocada

“O Algarve” vira doação de papel
Com o novo presidente e uma direcção obediente, os clarões de visão para uma intervenção planeada na comunicação regional, levaram uma associação de comerciantes moribunda a pensar em saltos no escuro… e despesas descontroladas.
A ACRAL, através da outra publicação online que sustenta – o Observatório do Algarve -, faz parangonas de solidariedade com oferta de toneladas de papel que só podem advir do acumulado de material que não foi comprado.
A ACRAL, que afinal é uma associação de comerciantes (dos que ainda nela confiam), ainda que tenha arrancado apoios mínimos para a aventura jornalística, com tanto trabalho por fazer na área da intervenção política em defesa dos associados, em situação aflitiva de funcionamento e sobrevivência, quais são as razões para acumular resultados económicos negativos que a fazem acumular toneladas de papel?
A ACRAL, que do nascimento aos dias de hoje apenas assiste ao enterro do pequeno comércio, porque esteve ao lado dos Governos e das suas medidas de proliferação das grandes superfícies, ainda somou aos seus resultados de gestão financeira o dinheiro proveniente do chamado fundo de compensação desses conglomerados.
A ACRAL é sem dúvida a principal responsável pela situação de degradação da situação do comércio e serviços da região, por omissão ou conivência.
O que não admira, dada a proveniência e estrutura mental dos seus dirigentes.

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