Reunião  pública de Câmara de 5 de Junho

O pânico da dívida tomou o castelo

Com várias perguntas importantes colocadas na mesa do executivo e que tiveram respostas completamente insatisfatórias ou até não respostas, o vice-presidente Carlos Rolo, resolveu matar o mensageiro, no caso o presidente da ACOSAL, em exercício pleno das suas responsabilidades.

Para que os nossos leitores percebam o que estava em causa, deixamos sucintamente as perguntas:

1.       O fecho do contrato para construção do parque de estacionamento P6, sem dar satisfação às forças associativas do como e que defesas criaram para moradores, trabalhadores e empresários;

2.       Os valores reais e o porquê da gestão de dívida do executivo;

3.       A regulamentação dos angariadores e o timing da sua concretização;

4.       O porquê de um muro admitido ilegal na urbanização das Texugueiras ainda existir.

Depois das perguntas vieram as respostas dos vereadores que inevitavelmente merecem o contraditório, o que foi claramente impedido pelo senhor vice-presidente e levou à decisão de abandono da sala por parte do presidente da ACOSAL.

Com pruridos de poder público com o umbigo em queda, usado sempre de forma arbitrária no passado em relação a opiniões diferentes, os objectivos do executivo foram alcançados, abafando a discussão das suas decisões.

Foge o presidente, cala o vice-presidente e o resto assiste impávido. São sinais de despedida que deixam sobre o concelho terríveis responsabilidades financeiras para a geração futura pagar. É obra!

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