terça-feira, 12 de junho de 2012


Cavaco Silva, quer plano contra desemprego

O medo da revolta ensombra PR



O arvorado Cavaco Silva, economista de formação e político de profissão, reconhecido como um dos pais da crise em que os mandantes da Comunidade Europeia enterraram o país, reclamou (?!) no 10 de Junho, que precisamos de políticas de emprego.
Como o dia é especial e a antena está colocada em muitas direcções e ouvidos, Cavaco Silva, um dos cúmplices da Troika e do Governo comandado pelo seu partido, logo consciente do que foi tramado nas costas do povo português, faz o papel hipócrita de que pode pedir soluções.
Se os presidentes sempre funcionaram como múmias (talvez com a excepção do primeiro mandato de Ramalho Eanes), este mandato de Cavaco Silva é o de salvar as costas do Governo e dar-lhe todas as condições de aplicar as ordens dos credores.
Cavaco Silva tem de trazer um mote e viu-se forçado a escolher o desemprego. Nenhum outro assunto domina a sociedade com a força deste. No ano passado, em Faro, apesar dos números terríveis e da situação aflitiva do Algarve, nem abriu a boca.
A partir da capital do reino e bem protegido, Cavaco Silva mostra bem o seu timbre de chefe-de-fila da dívida fraudulenta, quando pede soluções para o desemprego quando estão a ser preparadas mais medidas gravosas para a economia e finanças do país, a inscrever no Orçamento de Estado para 2013. Tais medidas vão levar o desemprego e as falência para níveis nunca vistos e o Governo da dívida não vai hesitar em cumpri-las.
As soluções para o desemprego não estão nas mãos deste Governo de traição nacional mas nas do povo e na coragem para impor as suas soluções. O caminho passa por derrubar este Governo lacaio da Troika e criar um que sirva o país e os seus interesses para o desenvolvimento.

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