quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Funcionários públicos: sempre os mesmos bombos


FMI manda, Governo avança





No contexto de grave crise que lhes é completamente alheia, os funcionários públicos foram e continuam a ser um dos sectores da sociedade atropelado pelas acções de roubo de salários, subsídios e regalias, tal como os custos do generalizado aumento dos impostos.

Sem qualquer responsabilidade individual na política oportunista dos partidos de invadir os serviços com muitos dos seus apaniguados e com isso não se reconhecer qualidade no resultado final, esta massa de gente é invariavelmente o bode expiatório de erros de organização e planificação da esfera das competências do poder.

Com as finanças públicas desbaratadas e incapazes de fazer frente aos elevados custos das más gestões governamentais, o FMI, um dos usufrutários dos interesses de rapina que se instalaram no país, remata que é preciso avançar nas reformas e estas passam por despedir dezenas de milhar de funcionários e tornar outros tantos (in)disponíveis.

Aos sindicatos do sector, compete-lhes organizar a oposição a estas medidas reaccionárias que visam aumentar o desemprego e a fragilidade social. 

A sua participação no movimento social de protesto e propor aos outros sectores todas as Greves que sejam necessárias, como uma nova GREVE GERAL, que deveria ser indeterminada para derrubar este Governo e os seus apoios, tem de ser posta na ordem do dia.

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