política à moda de albufeira

A carta e a cartada!

Desidério saíu, ficou a dívida! Nem na hora da despedida teve coragem de falar verdade. A carta, com o seu texto sobranceiro, apenas pretende esconder a cobardia e a cartada de se julgar “à altura de intervir na dimensão regional”.

Os factos ditam que para chegar à ERTA se  empoleirou nas forças do partido e não logrou qualquer consenso. Os votantes do outro sector que perdeu o poleiro, apenas lançaram a desconfiança da tramoia política e da incompetência.

Voltando à carta que mantém o seu bom estilo populista e discurso insonso, de que esteve sempre próximo, fala de obra como se os governos eleitos não fossem para trabalhar.

Mas, pegando na obra, não sabemos se se refere ao despesismo da intervenção Polis, onde foi um verdadeiro capacho da estratégia do PS por trás da Parque Expo,; se se refere ao megalómano Pavilhão Gimno-Desportivo onde pagou mais 250 mil euros para o ter pronto para a sua reeleição e tem custos elevados de manutenção para o quase esquecimento; se se refere às piscinas municipais que estão paralisadas por falta de dinheiro também para manutenção ou, se se refere, entre muitos outros episódios de menor monta, ao investimento do alargamento do eixo viário onde implantou uma espécie de jardim do nada para esconder o acto criminoso de encanar mais 700 metros de ribeira que ainda um dia vai mostar a sua força com nova carga de prejuízos para as costas das pessoas.

Dos pequenos episódios e para caracterizar o mérito, apenas denunciamos duas faccturas de 50 mil euros cada uma, em meses diferentes, por um dis de trabalho de retroescavadora para uma empresa amiga do poder. Uma máquina destas custa o mesmo dinheiro de um dia pago, para percebermos a questão. Claro que o IGAL e o Ministério Público nunca quiseram saber...

Na carta de despedida para o sossego, nem uma palavra sobre as largas dezenas de milhões que deixa às nossas costas, depois de ter praticados as taxas mais altas do país. Este presidente geriu em onze anos números à volta de 850 milhões! E onde estão, se deixa um rasto de dívidas?

A ERTA, sem dúvidas, vai receber um messias.