quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Este não é o último Orçamento de roubo!




O Governo mente! E quem o deixa mentir? 


A surpresa de uma larga corja de comentadores e dos partidos ditos de oposição, não deixa de ser parte do programa de encenação montado pelo Governo de traição nacional. Desde a primeira hora que as entrelinhas do memorando assinado com a Troika previa este evoluir de passos para destruir a nossa economia e a independência nacional. O anúncio de Maria Swapp Albuquerque, não passa de um concerto de bastidores.
No final do programa, se o povo não se revoltar, teremos o país absurdamente enterrado em juros usurários, os sectores estratégicos da economia nas mãos e controlo de estrangeiros, o tecido da média produção endividado e dependente, as pequenas empresas em rotura quase total, deixando enormes espaços para a nova gula de exploração da Banca e dos seus financiadores, um funcionalismo público dominado pela miséria e o medo e os trabalhadores privados na mendicidade de empregos que os salvadores financeiros internacionais queiram gerar apenas no seu interesse e condições.
Os Governos Sócrates e o falso partido socialista fizeram o trabalho da despesa do país em obediência “ao porreiro pá”, abriram a porta aos parceiros que “vieram endireitar o país”, assinaram com eles o dito memorando de escravidão do país e andam apenas à espera do serviço estar feito para nova cavalgada ao serviço dos velhos patrões internacionais.
Este é o miserável espectro em que se arrasta o país com os ladrões da dívida a conduzir os destinos e as centrais sindicais, que deveriam encabeçar a reacção, enfeudadas a estas políticas, uma declaradamente do lado do memorando e a outra em protestos espaçados que fogem do essencial: cercar o poder e forçar a queda deste Governo fascista, para que se imponha um Governo de Esquerda e Democrático, com um programa de defesa do povo português e dos seus interesses.

Luís Alexandre

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