domingo, 3 de novembro de 2013




Um povo encurralado pelo medo e o oportunismo!



Vivemos seguramente tempos trágicos da nossa vida colectiva, apenas porque cedemos à chantagem internacional de quem espoliou o nosso país através de acordos e ordens vindas de uma Comunidade Europeia, cujos objectivos foram desmantelar a nossa economia e finanças, em proveito do capitalismo internacional, com o imperialismo alemão à cabeça.

A destruição dos nossos recursos expôs-nos à ganância dos que nos vieram vender o que precisávamos, provocando o desequilíbrio da nossa balança de pagamentos. Quem não pesca, não cultiva, não produz e não investiga para o progresso, tem de comprar. Tudo isto a troco de dinheiro barato e “fundos perdidos”, multiplicados em proveitos pelos saques seguintes, tudo por ordens políticas aceites e cumpridas. Aqui não houve inocência e estão entre nós todos os responsáveis, que agora nos pedem que paguemos o que não beneficiámos.

O actual drama do país e do nosso povo, não é o de não ter percebido como o logro foi  montado mas, reside no medo que nos incutem diariamente pela propaganda dos partidos e das figuras responsáveis pelo desastre. Dizem-nos que se não pagarmos é o dilúvio mas, o dilúvio da fome, do desemprego e do controlo dos nossos recursos já cá está. A que é somado o pagamento da dívida e dos juros fraudulentos. Mas a Barca está pronta, para quando a tempestade começar, se "salvarem" os detractores, de passaporte na mão e dinheiro bem guardado.

PSD, PS e CDS quando assinaram os tratados do roubo pela sua gestão danosa, sabiam que mais tarde teriam de se sentar para assinar os orçamentos de roubo que nos vêm impondo. O próximo é o mais desavergonhado de todos. Matar cidadãos à fome é crime. E foi este crime que foi votado, perante a hipocrisia dos contra. Um Governo sem legitimidade, que tem medo da rua, refugia-se em Belém e São Bento. Seguro e as camarilhas do PS, traindo os seus apoiantes e o país, esperam apenas pela nova corrida eleitoral. O movimento sindical anda aos círculos e não aponta o caminho da única arma que nos resta: paralisar o país por tempo indeterminado. O povo não tem que renegociar uma dívida parasitária. As famílias dos mortos da II Guerra esperam o prejuízo. Mas o dinheiro dos aliados entrou nos cofres do assassino. O nosso povo foi invadido e ainda lhe dizem que tem de pagar?

Os oportunistas estão ganhando as batalhas! E nós quando partimos para a guerra? Os inimigos estão identificados!

Luís Alexandre
  

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