segunda-feira, 1 de setembro de 2014

à atenção da vereadora do ruído que só age por queixas...

Ruído aumenta em terra e no mar


Bom dia. Se achar por bem agradecia a publicação no seu forum.


Ao contrário de todas as recomendações de organismos internacionais no que concerne a regras e práticas para redução da poluição sonora, em Albufeira o chiqueiro barulhento aumenta em terra e mar.

Com o argumento de que é bom para o turismo da região, a Autarquia não perde a oportunidade de licenciar eventos ruídosos continuando a atormentar a população residente e os turistas de qualidade (pois aos bêbados geralmente agrada-lhes -  os compadrios municipais inclinam-se para quem vende copos).

Sábados ao fim de tarde um tal bar junto à Praia dos Pescadores com música ao vivo (do farwest) e altos guinchos de cowboys a perturbar quem passa e quem se encontra na praia. Os iluminados acharão bom, mas basta permanecer no local 5 minutos para ouvir comentários de turistas sobre o barulho excessivo.

O mais grave é que andam cheios de vontade em abrir discotecas na praia e no mar.

Trata-se dos catamarãs Belize e outros da empreza Várzeamar, licenciada com o nº~265/2010 pelo RNAAT para actividades marítimo-turísticas (passeios de barco entre outros), a qual deveria ser obrigada a cumprir o ponto 1 do Artigo 7 do Decreto Lei 108/2009 sobre a matéria.
Infelizmente tal não se passa e tivemos que aturar uma rave no mar, a 50m da Praia dos Pescadores, com música de discoteca durante mais de 3h.
Já ficamos a saber que tal se vai repetir e que diáriamente podem navegar a 50m da costa "metendo música disco".

Segundo a Capitania tudo está nos conformes, logo presumimos estarem licenciados pela CMA para fazerem ruído no domínio público marítimo. Não sabemos se acreditar pois lembramo-nos logo na história dos guarda-sóis de praia explorados por familiar de uma tal pessoa ou naquela aberração de parque-aquático flutuante a estragar a vista quem olha de Albufeira para Vilamoura e etc mais não dizemos.

E mais não tentamos apurar, pois nos desmotivamos com um país de leis omissas e organismos com ligações pouco claras.

Incomodado tal como tantos outros residentes de Albufeira,


Joaquim Macieira

(Ao opinador pedimos desculpa pelo atraso na publicação)

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal a culpa é do Capitão de Portimão, o qual atribuiu uma licença para festas a bordo nas ditas embarcações, achando que o mar é o quintal dele, violando assim a legislação sobre o ruído e sobre a actividade marítimo-turística. Após reclamação aguardamos pacientemente.