quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Albufeira: a tragédia anunciada (parte II)




Albufeira: a tragédia anunciada (parte II)

O anúncio ontem de que os valores ainda parciais em perdas atingiram os dez milhões de euros se dão a dimensão de calamidade à corrente de água de 1 de Novembro, os nãos do presidente da edilidade aos jornalistas sobre se tinha conhecimento de que não foram emitidos sinais de aviso à população, são por sua vez parte da assumpção de que a tragédia tem culpados.
Sabe-se que o presidente estava no estrangeiro, tem na vereação um responsável pela Protecção Civil e mais um tacho de director concelhio da mesma, mas o presidente não deixa de ser presidente e continuar a saber o que se passa. Dos três não saíu nenhum sinal como lhes competia.
E depois do sinal da cruz do ministro que a quente não viu calamidade e apenas se decidiu a ajudar o correlegionário presidente da CMA para suprir as necessidades da intervenção pública, exige-se que o executivo analise este processo de outros ângulos e assuma as suas enormes responsabilidades. 2008 ainda está quente nas nossas cabeças e nas carteiras. São três revezes e a Câmara supõe-se acima dos cidadãos...

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