sábado, 5 de dezembro de 2015

Texto lido na reunião de Câmara de quarta-feira, dia 2 de Dezembro de 2015 Perante a calamidade que virou tragédia, porquanto quem tinha uma vida organizada viu-a dar um trambolhão e ficar confrontado com as suas necessidades e o jogo do empurra por parte dos diferentes níveis de autoridades, sem que estas tivessem sido justas e explícitas a falar quer da sua responsabilidade e que meios públicos vão accionar para apoiar a recuperar negócios e condições de sustento de vida de largas centenas de afectados. Até hoje só se conhecem comomedidas a criação do gabinete das Lamúrias e que vai haver uma comissão para gerirum tal Fundo de Emergência que ninguém sabe bem o que é, que verbas tem alocadas (e não será hoje que vamos saber, porque isso trará outros raciocínios que o poder se esforça por esconder) e quais os critérios da composição da referida comissão. Resumindo, com as portas dos negócios compulsivamente encerradas, num longuissímo mês, para além dos prejuízos dentro de portas temos de somar a falta de receitas mas do executivo não falta a solidariedade em palavras. Claro que o longo e exagerado mês para entregar o rol de prejuízos não pasou de um preceito táctico para diluir a aflição de uns e o desespero de outros. Com a tal comissão a fazer o trabalho que se supõe moroso, enfrentamos mais longos dias de mãos vazias e incertezas que se irão traduzir em migalhas, se as houver. Para o executivo camarário estes problemas cabem na comissão, porque a sua estratégia se resume a salvar o Fim-de-ano, que todos já percebemos está mergulhado nas águas da tristeza. As responsabilidades dos factos são todas do executivo camarário, ontem comprovado com o presidente a falar de que já está em curso um plano para a drenagem do leito de ribeira, o mesmo que foi dito a quente pelo Dr. Rolo em 2008. Esperemos que não sejam novamente planos feitos em cima dos joelhos, sem atender à lei quanto ao histórico de cheias como à fiscalização das autoridades hidráulicas que fecharam os olhos a uma obra de fachada e inconsequente. Os executivos do PSD e a própria oposição viveram sempre fiados na bondade dos deuses mas, a Naturezanão os ouviu e fez o trabalho de mostrar como se construiu uma cidade desordenada e insustentada. Os empresários e a população não tomaram nenhuma decisão pública, são publicamente abandonados às más decisões, como o Polis, e aos custos da incúria de quem elegemos. Nada no futuro vai ser como no passado e ainda há muitas ilações a tirar, também do ponto de vista político. Nota: Foi pedido que a haver entrega de fundos, estes devem ser editados públicamente para que sejam controlados, bem como os custos das obras no espaço público e as quotas de participação do Estado Central e do Município.




Texto lido na reunião de Câmara de quarta-feira, dia 2 de Dezembro de 2015



Perante a calamidade que virou tragédia, porquanto quem tinha uma vida organizada viu-a dar um trambolhão e ficar confrontado com as suas necessidades e o jogo do empurra por parte dos diferentes níveis de autoridades, sem que estas tivessem sido justas e explícitas a falar quer da sua responsabilidade e que meios públicos vão accionar para apoiar a recuperar negócios e condições de sustento de vida de largas centenas de afectados.

Até hoje só se conhecem comomedidas a criação do gabinete das Lamúrias e que vai haver uma comissão para gerirum tal Fundo de Emergência que ninguém sabe bem o que é, que verbas tem alocadas (e não será hoje que vamos saber, porque isso trará outros raciocínios que o poder se esforça por esconder) e quais os critérios da composição da referida comissão.

Resumindo, com as portas dos negócios compulsivamente encerradas, num longuissímo mês, para além dos prejuízos dentro de portas temos de somar a falta de receitas mas do executivo não falta a solidariedade em palavras. Claro que o longo e exagerado mês para entregar o rol de prejuízos não pasou de um preceito táctico para diluir a aflição de uns e o desespero de outros. Com a tal comissão a fazer o trabalho que se supõe moroso, enfrentamos mais longos dias de mãos vazias e incertezas que se irão traduzir em migalhas, se as houver. Para o executivo camarário estes problemas cabem na comissão, porque a sua estratégia se resume a salvar o Fim-de-ano, que todos já percebemos está mergulhado nas águas da tristeza.

As responsabilidades dos factos são todas do executivo camarário, ontem comprovado com o presidente a falar de que já está em curso um plano para a drenagem do leito de ribeira, o mesmo que foi dito a quente pelo Dr. Rolo em 2008. Esperemos que não sejam novamente planos feitos em cima dos joelhos, sem atender à lei quanto ao histórico de cheias como à fiscalização das autoridades hidráulicas que fecharam os olhos a uma obra de fachada e inconsequente.

Os executivos do PSD e a própria oposição viveram sempre fiados na bondade dos deuses mas, a Naturezanão os ouviu e fez o trabalho de mostrar como se construiu uma cidade desordenada e insustentada. Os empresários e a população não tomaram nenhuma decisão pública, são publicamente abandonados às más decisões, como o Polis, e aos custos da incúria de quem elegemos.

Nada no futuro vai ser como no passado e ainda há muitas ilações a tirar, também do ponto de vista político.



Nota: Foi pedido que a haver entrega de fundos, estes devem ser editados públicamente para que sejam controlados, bem como os custos das obras no espaço público e as quotas de participação do Estado Central e do Município.

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